segunda-feira, 16 de abril de 2007

16 de abril de 2007

Vou ser mais objetivo...

De fato, não consegui enganar o professor.
A aula foi ótima, mas eu não toquei nada bem.
Mas foi produtivo, pois descobri as coisas que devo melhorar.
Alexandre foi claríssimo na aula quanto ao que ele quer.
Descobri um pouco do que fazer em Bach (estava completamente perdido).
Vou ter que restudar tudo... Só me foi liberado o Kreutzer no. 3, ficando para estudar somente os trechos onde começam ocorrer as diversas mudanças de posição para o agudo e a descida.
Do Kreutzer no. 2, tenho que estudá-lo com as variações de arco B, C e D da minha edição.

A Sarabanda da Partita no. 1, devo estudá-la sem vibrato e tocando os baixos sem segurá-los pelo tempo determinado, tocando só como se o valor fosse da nota de cima.

A giga, bem... Não faço idéia de como eu a estudei, estava péssima.
Tenho que organizá-la ritmiticamente e na divisão de arcos. Mantê-la dentro de uma rigidez ritmitica, deixando-a dança (giga...) afinada, valorizando todas as notas, fazendo a condução de fraseado.

Alexandre pediu para que eu aumentasse a densidade do som, mais contato, e não fazer movimento de dedo na mão direita sistematicamente, porque isso está estragando o som.
Ter um som mais consistente, com substância, mesmo no piano.

Ele disse que fiz progressos com a mão esquerda.
Mas mesmo assim, me sentia completamente desafinado (o que ele negou por educação).

Na aula ele tentou me consolar dizendo que tenho progredido rápido, mas sendo verdade ou não, ainda assim não me consola e não me tira da cabeça a idéia de que tenho que estudar muito mais e mais concentrado ainda para poder não submeter Alexandre ao ridículo novamente na semana que vem.

Tenho que me concentrar em entender a Giga. Claro que isso não sera algo torturante, porque aí já nem conseguirei estudá-la...
Mas primeiramente estudar com variações de acentos, variações rítmica, para me dar segurança e organização. E tenho que estudá-la pensando no som, e em tocar TODAS AS NOTAS. Como pode algo tão básico ser tão difícil. Tocar todas as notas já me pareceu mais fácil.

Mas quando penso que metade (e estou sendo bondoso com o fato da minha anti-musicalidade) das notas não passam de ruídos... As coisas se tornam mais complicadas.
Mas o progresso está acontecendo.

Espero na segunda que vem, que a história seja outra. E que tenha o que ser falado na aula, mas que não seja estas besteiras básicas que eu já deveria saber. Puro erro meu no estudo. Um aluno vai pra aula com algo pronto para ser trabalhado, amadurecido, aprimorado. Não para ter que ficar errando nota e consertando, afinando, colocar cada nota no tempo certo. Já não sou mais criança.

Bem... Tenho muito trabalho a ser feito. Hoje estudei somente uma hora.
A primeira hora do dia. E ainda foi muito mal feita.
Depois da orquestra "estudei" mais uma hora, mas foi só um aquecimento para a aula.
E depois da aula, "estudei" quase uma hora. Mas não rendeu nada, antes não tivesse estudado e ter ido beijar na boca um pouco, ler um livro, ver tv, jogar video-game, ir pra praia, dormir.
Teria crescido em outros aspectos sem correr o risco de regredir no violino.

De fato deveria forçar a barra em tentar estudar concentrado, mas não estava conseguindo. Frescura como sempre.
Amanhã não tem desculpa. Hoje ainda foi o dia da aula, o que nem é lá muita desculpa, mas amanhã é imperdoável.

Obs.: Prestar atenção nas semicolcheias com mudança de corda sem perder as notas. E sem estragar o som com movimento de dedo (usar o segundo dedo travado em cima do arco).

Um comentário:

Anônimo disse...

Felipe! O concerto foi muito legal! ^^ Continua estudando, você será o melhor...
hoho!
Até +
Te amo!